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Departamento de Psiquiatria

Sobre

O Departamento de Psiquiatria atua na identificação de sinais e sintomas de transtornos psicológicos e sociais e no atendimento dos enfermos, para melhor atuação preventiva, diagnóstica, terapêutica e reabilitadora.

Administração

Chefe do Departamento
Prof. Marco Aurélio Romano-Silva

Subchefe do Departamento
Prof. Bernardo de Mattos Viana

Secretária Administrativa
Milene Foureaux

Horário de funcionamento
Das 8h às 12h e das 13:30h às 16h

Assembleia Departamental
António Marcos Alvim Soares Junior
Bernardo de Mattos Viana
Breno Fiuza Cruz
Cíntia Satiko Fuzikawa
Fernando Silva Neves
Frederico Duarte Garcia
Humberto Corrêa da Silva Filho
Izabela Guimarães Barbosa
Jonas Jardim de Paula
José Carlos Cavalheiro da Silveira
Leandro Fernandes Malloy-Diniz
Maila de Castro Lourenço das Neves
Marco Aurélio Romano-Silva
Paulo Marco Brasil Rocha.
Rodrigo Nicolato

Representante dos Servidores Técnico-Administrativos
Milene Foureaux – Secretária administrativa

Histórico

O início (1961-1991)
Em 1911 é criada em Belo Horizonte a Faculdade de Medicina de Minas Gerais, sendo a cadeira de Clínica Psiquiátrica confiada ao Prof. Álvaro Ribeiro de Barros. Formado no Rio de Janeiro, o professor trouxe consigo duas grandes escolas de psiquiatria: a escola francesa de Morel através de Teixeira Brandão, e a alemã de Kraepelin, com Juliano Moreira. Em 1920 dirigiu a construção do Instituto de Neuro-Psiquiatria de Belo horizonte, mais tarde Instituto Raul Soares, onde se encontravam internados os pacientes da Clínica Psiquiátrica da Faculdade de Medicina.

Em 1926 o Prof. Hermelino Lopes Rodrigues, livre-docente da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, foi aprovado em concurso para Professor Catedrático de Psiquiatria na Faculdade de Medicina de Minas Gerais, trazendo a influência da escola suíço-alemã de Eugen Bleuler e seus estudos da esquizofrenia. Como era ao mesmo tempo Diretor do Instituto Raul Soares, se notabilizou por abolir o instrumental mecânico de contenção dos doentes mentais e por iniciar o ensino efetivo da Psiquiatria Clínica no Estado de Minas Gerais.

Já em seus primeiros anos o Departamento de Psiquiatria produziu uma série de estudos em busca da compreensão do sofrimento mental: Galba Moss Velloso com Malarioterapia na doença de Bayle, Sílvio Ferreira da Cunha com Conceitos clínicos das Parafrenias, Caio Líbano de Noronha Soares com trabalhos originais em Neurologia, Francisco Sá Pires com Paralisia geral progressiva, Iago Victoriano Pimentel com Noções de psicologia aplicada à educação e a primeira tradução das Cinco lições de psicanálise de Sigmund Freud.

Austregésilo Ribeiro de Mendonça defendeu tese de livre-docência no Rio de Janeiro sobre A cura de Sakel e suas implicações clínicas, e em 1939, em Belo Horizonte, a tese Novos aspectos na terapêutica da esquizofrenia. A tese do Prof. Tasso Ramos de Carvalho foi sobre a Tentativa de suicídio, publicando inúmeros artigos sobre oligofrenia, transtornos de personalidade, e psiquiatria forense.

Introdução ao estudo da deficiência mental, Alguns aspectos da vida sexual dos índios brasileiros, Assistência ao doente mental foram alguns dos trabalhos do Prof. Clóvis de Faria Alvim. Enquanto seu amigo Paulo Saraiva, que defendeu tese sobre O teste Rorschach em psiquiatria infantil, escreveu trabalhos como Problemas emocionais das crianças, Medicina psicossomática, O conceito de esquizofrenia, Psicologia médica, Esquizofrenia infantil, entre outros.

Ao longo dos anos, outros professores se seguiram nesta tarefa de compreender a natureza do sofrimento mental. Os projetos atualmente em andamento estão aqui detalhados no site do Departamento de Psiquiatria, e os trabalhos publicados podem ser encontrados nas revistas virtuais especializadas.