Seminário apresenta pesquisas e ações da Faculdade sobre enfrentamento à violência

Evento, nos dias 8 e 9 de julho, reúne trabalhos do Projeto Para Elas e do Grupo Instituições Totais


02 de julho de 2019 - , , ,


Aproveitando o encerramento do semestre, o “Seminário Vivências e Evidências: a luta contra a violência” traz ao debate um problema considerado de saúde pública, apresentando as ações de enfrentamento à violência realizadas em um projeto de extensão da Faculdade de Medicina da UFMG e as pesquisas desenvolvidas com o tema por um grupo de estudo. O evento será nos dias 8 e 9 de julho, no Salão Nobre da Instituição e é aberto a toda à sociedade, sem necessidade de inscrição prévia.

Com mesas-redondas, conferências, grupos de discussão e atividades culturais, a programação do Seminário apresenta trabalhos do Projeto Para Elas, no primeiro dia, e do grupo Instituições Totais no segundo dia, ambos desenvolvidos no Programa de Pós-Graduação de Promoção de Saúde e Prevenção da Violência da Faculdade.

Bazar de venda das bijuterias produzidas pelas integrantes do Para Elas para arrecadação de renda e empoderamento. Foto: Carol Morena

Segundo a professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social e organizadora do evento, Elza Machado, no dia 8 será mostrado como as participantes do Para Elas aproveitam as oportunidades para criar novas experiências, com a exibição dos trabalhos feitos nas oficinas de dança e de renda, por exemplo. “Elas farão uma avaliação do Projeto e como ele tem sido importante em suas vidas para superação da violência”, afirma.

Já no segundo dia do evento, a discussão será em torno das dissertações que envolvem as Instituições Totais, debatendo os dados, as políticas e experiências a partir dos estudos. “Uma das pesquisas é uma avaliação dos presídios para mulheres, que aborda as condições de vida e o impacto na saúde delas”, exemplifica Elza.

O evento também prestará homenagem a pesquisadores e professores falecidos que tiveram importante papel nas pesquisas e construção de políticas de prevenção da violência, como o professor Antônio Leite Radicchi. “É uma forma de preservar a memória dessas pessoas e agradecer suas contribuições para a realização desses projetos”, comenta.

Confira a programação completa: