Setembro Verde: campanha do Risoleta incentiva doação de órgãos


23 de setembro de 2019


Imagem: Freepick

No Brasil, cerca de 30 mil pessoas aguardam na fila à espera de um órgão para transplante. Com o propósito de contribuir com a diminuição desse número e salvar vidas, o Hospital Risoleta Neves participa da campanha nacional Setembro Verde, de conscientização sobre a importância da doação de órgãos.

Neste mês de setembro, as edificações do Hospital estão iluminadas com a cor verde da campanha. E foi criada uma moldura com o tema “Sou doador, sou Risoleta” para que os apoiadores dessa causa personalizem a foto de perfil e compartilhem no Facebook.

Para agradecer às famílias doadoras e conscientizar outras pessoas sobre essa importante causa, o Risoleta também preparou uma programação especial para esse público.

Por meio da atuação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), somente neste ano o Risoleta já beneficiou 96 pessoas que receberam uma nova oportunidade de viver através das 35 doações efetivas de múltiplos órgãos e tecidos. 

Segundo Diego Dorim, médico neurologista e coordenador da CIHDOTT, o processo de doação é feito de forma integrada por uma equipe multidisciplinar que atua para o fechamento do protocolo em tempo hábil para a conservação e doação do órgão.

“O Risoleta é um hospital cujo propósito sempre é o de salvar vidas. No caso em que não conseguimos ajudar o paciente e ele acaba tendo morte encefálica, sendo um potencial doador de órgãos, tentamos então dialogar com a família sobre a possibilidade da doação para salvar outra pessoa que depende daquele ato para sobreviver”, relata.

Diego ressalta que as pessoas que desejam ser doadoras devem avisar à família, pois os familiares são consultados e são eles que decidem pela doação após constatada a morte do paciente. Quanto mais as pessoas deixarem claro o desejo de doar, mais vidas serão salvas.

Vale ressaltar que o transplante é feito 100% via SUS e que é preservada a confidencialidade, ou seja, o receptor não fica sabendo quem é o doador.

Esclarecimentos sobre doação de órgãos

Elencamos informações importantes sobre o assunto e estamos à disposição para quaisquer outras dúvidas.

Como doar? 

Para ser um doador de órgãos, você precisa fazer algo muito simples: avisar sua família e deixá-la consciente sobre sua decisão. No Brasil não é necessário deixar nada por escrito. A família é quem possui autonomia para decidir pela doação após a morte do paciente.

Quais órgãos e tecidos doar?

Os órgãos que podem ser doados são coração, rim, pâncreas, pulmão e fígado. Já os tecidos são córneas, pele, osso e medula. No caso de doação em vida, o potencial doador precisa ser sadio, passar por avaliação médica e ter consentimento do ato. Já quando a doação é realizada após o óbito, o procedimento é concretizado após o diagnóstico de morte, a viabilidade para doação e a autorização familiar. 

Por que doar?

A doação é um gesto de solidariedade e amor ao próximo. Ao se tornar um doador, você pode amenizar o sofrimento de milhares de pessoas que aguardam em uma longa fila por um transplante. 

O corpo fica deformado após a doação?

Após a retirada do(s) órgão(s) é feita a recomposição do corpo que pode ser velado pela família normalmente. Não há nenhuma deformidade após o processo, pois há atuação de cirurgiões especializados em transplante.

Como é regulada a doação de órgãos e tecidos no Brasil?

A doação é assegurada pela chamada Lei dos Transplantes 9434/1997 e pela Lei 10.211/2001, além das Portarias nº 1.752/2005 e nº 2.600/2009 que garantem o direito ao transplante. 

(Assessoria de comunicação Hospital Risoleta Tolentino Neves)