Turma de 1968 celebra Jubileu de Ouro


12 de setembro de 2018


Mesa de honra do Jubileu de Ouro da 53º turma de Medicina. Foto: Carol Morena

Nesta quarta-feira, 12 de setembro, em sessão solene na Faculdade,  a 53º turma de Medicina da UFMG comemorou o Jubileu de Ouro com o recebimento de diplomas comemorativos aos 50 anos de formatura. A cerimônia contou com a apresentação do Trio Amaranto, composto pelas filhas do jubilando Arnaldo Ferraz, e a presença de amigos e familiares.

O paraninfo da turma, professor Emérito da UFMG e aposentado do Departamento de Cirurgia da Faculdade, Alcino Lázaro da Silva, a partir da passagem “… a terra boa e vasta, Terra que mana leite e mel”, retirada da Bíblia, contextualizou aquele momento e a missão da Medicina. Para ele, a Terra representa a propedêutica e o diagnóstico; o leite seria o compromisso e responsabilidade de educar e capacitar os médicos na procura pelo conhecimento; já o mel representa o respeito, a ética e o amor no cuidado médico-paciente.

“Vocês e eu constituímos uma família numerosa. Após 50 anos de caminhada e aprendizagem eu afirmo sem medo de errar que é mais fácil dar aos nossos pacientes e alunos o ‘mel’ do que o ‘leite’. O leite dá-se um jeito. Já o mel é troca, ajuda, aceitação das diferenças. É caminhar junto, se por ao lado, fazer-se próximo”, disse o professor. “Quando chegaram com a notícia desta festa fique muito contente e logo pensei ‘que bom, eles estão investindo no mel’. Hoje estamos aqui usufruindo a alegria do encontro”, completou

O professor Emérito da UFMG, Alcino Lázaro, é paraninfo da 53º turma de Medicina da UFMG. Foto: Carol Morena

“Se me perguntarem se quero mais um presente de bodas, atrevidamente respondo que sim. Quero que vocês sejam colaboradores na construção dessa útopica ‘terra prometida’, começando pela casa de vocês, na comunidade e sociedade em que estão, e na nossa profissão, exercendo a relação de médico e paciente”, continuou. Alcino ainda estimulou os jubilandos a continuarem caminhando e a sempre se desacomodarem  a fim de produzir bons “frutos”, principalmente em relação aos alunos e pacientes.

O diretor da Faculdade de Medicina, professor Humberto Alves, também pontuou a importância das relações pessoais. “Sempre que começa uma nova turma eu chamo a atenção para a importância das amizades que serão feitas aqui, pois serão para toda a vida. É isso que podemos presenciar nesse momento. E não posso esquecer-me dos familiares, muitos aqui presentes, que os apoiaram durante todos os momentos difíceis, como na graduação”, discorreu.

O representante dos jubilandos, Cézar Augusto de Barros, após fazer a chamada para lembrar os colegas que faleceram, relembrou os momentos e as pessoas que marcaram a trajetória da turma, além de todas as mudanças pela qual a Faculdade, o complexo do Hospital das Clínicas e todo o campus Saúde passou no decorrer das suas trajetórias.

A sessão solene também contou com a vice-diretora da Faculdade, professora Alamanda Kfoury, e os funcionários homenageados, Darcy Santos e José de Paula. Além disso, a presidente da Associação dos Ex-alunos e Amigos da Faculdade de Medicina da UFMG (Amed) enviou uma homenagem aos jubilandos, ressaltando a importância das mudanças na história da Faculdade e na saúde, assim como está ocorrendo com a Associação, que passará a ter sua atividades vinculadas ao Centro de Memória da Instituição (Cememor).

Fotos: Carol Morena