UFMG publica atualização do Plano de Retorno Presencial
Nova versão do documento amplia detalhamento e contextualização das diretrizes para apoiar a comunidade na implantação da Etapa 3
09 de fevereiro de 2022 - Covid-19, pandemia, plano retorno, retorno atividades, UFMG
A UFMG acaba de publicar no site coronavírus, que concentra informações sobre a covid-19 no portal da Universidade, versão atualizada de seu Plano de Retorno Presencial. A atualização é motivada pela percepção da importância de registrar o histórico dos esforços empreendidos nos dois anos de enfrentamento da pandemia e para esclarecer aspectos cruciais da Etapa 3. A avaliação do novo cenário pandêmico também foi contemplada em resposta a uma demanda da comunidade identificada em espaços de diálogo com o Comitê Permanente de Enfrentamento do Novo Coronavírus da UFMG.
As atualizações do plano são baseadas em evidências científicas, mudanças no ritmo da imunização e nos quadros epidemiológico e assistencial e nas recomendações das autoridades sanitárias. Como informa o documento, “cada versão atualizada substitui a anterior, pois a evolução do cenário e das medidas de controle da pandemia geram novas perspectivas, demandas e necessidades”.
O Plano de Retorno menciona a Resolução 01/2022, aprovada em janeiro pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Cepe), que determina o retorno às atividades presenciais, considerando a possibilidade de situações excepcionais que serão avaliadas pelas diretorias das unidades, de acordo com as orientações do plano. O agravamento da situação pandêmica pode provocar a suspensão temporária das atividades presenciais.
“Essa versão do Plano de Retorno contém explicações mais completas e o histórico detalhado das medidas tomadas pela UFMG desde o início de 2020, quando surgiram os primeiros sinais consistentes da crise sanitária”, afirma a professora Cristina Alvim, da Faculdade de Medicina e coordenadora do Comitê Permanente.
Cristina Alvim reforça o que tem sido divulgado nas últimas semanas e está registrado no Plano: o mecanismo que previa a possibilidade de retrocessos entre as etapas não faz mais sentido – a Universidade está na Etapa 3, a última do planejamento (em que não há restrição de teto de ocupação dos espaços, desde que respeitadas as medidas de biossegurança, como uso de máscaras adequadas, higiene das mãos, distanciamento entre as pessoas e ventilação de ambientes), e considera-se a possibilidade de avanços e recuos de acordo com o monitoramento da situação, em seus vários aspectos.
Conhecimento e incerteza
A reitora Sandra Regina Goulart Almeida destaca que as ações da UFMG são pautadas pela avaliação constante do cenário epidemiológico, com base em análises do Comitê de Enfrentamento, da apreciação do Comitê de Acompanhamento do Conselho Universitário, dos comitês locais e do Cepe. “A Etapa 3 parte do princípio de que não há resposta sobre quando voltaremos a uma situação parecida com a da pré-pandemia. Nossas medidas seguirão a observação do quadro geral, que é dinâmico, e as análises das instâncias colegiadas. Neste início do terceiro ano de pandemia, temos ciência de que ainda há incertezas sobre o desenrolar dos acontecimentos, mas também confiança de que acumulamos um aprendizado que nos possibilita traçar uma rota mais segura para fazer essa travessia”, afirma a reitora.
Como está registrado na versão atualizada do Plano de Retorno Presencial, “evidencia-se a necessidade de aprender a conviver com a covid-19 com segurança e responsabilidade”. A liberação do teto de ocupação, condicionada ao cumprimento das medidas de biossegurança, dará às unidades acadêmicas e administrativas maior flexibilidade para se organizar as atividades de acordo com suas necessidades e especificidades, respeitada a legislação vigente e as decisões do Cepe, o que também tem sido um critério de condução do retorno presencial desde o início da pandemia.
A versão recém-publicada do Plano de Retorno também contém orientações aos comitês locais das unidades e os dados mais recentes sobre a vacinação da comunidade acadêmica, entre outras informações.
Além da leitura da nova versão do documento, Cristina Alvim recomenda que se assista à gravação do seminário Como conviver com a covid? Impactos e perspectivas após dois anos de pandemia, realizado no dia 2 deste mês (veja aqui e aqui), que reuniu professores da UFMG especialistas nas áreas mais relevantes para o combate à pandemia.