UFMG vai visitar residências para estudar hepatites em BH
14 de setembro de 2007
Belo Horizonte é a próxima capital brasileira, segunda da região Sudeste, a iniciar o Inquérito de Base Populacional de Hepatites Virais, promovido pelo Programa Nacional de Hepatites Virais do Ministério da Saúde em parceria com Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas da UFMG, e secretarias Municipal e Estadual de Saúde. A hepatologista Rosângela Teixeira, professora do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina é a coordenadora clínica do inquérito em Minas Gerais.
O “Estudo de Prevalência de base populacional da infecção pelos vírus das hepatites A, B e C nas capitais do Brasil” permitirá mapear a freqüência da doença nas capitais brasileiras, assim como outros elementos relativos à prevenção e ao tratamento da doença, devendo, para isso, entrevistar cerca de 31 mil brasileiros até o fim deste ano, segundo o Ministério da Saúde, em todas as regiões do País.
Em Belo Horizonte, cerca de 700 casas serão visitadas por uma equipe especializada, composta por um entrevistador e um coletador (auxiliar de enfermagem com experiência). A equipe trabalha uniformizada com jaleco branco e camiseta identificada, portando ainda crachá do projeto, com foto, nome e logomarca do Ministério da Saúde.
Uma vez que em geral as hepatites não causam sintomas, é necessário fazer um exame de sangue para certificar quem tem ou teve a doença. O material utilizado para a coleta de sangue é descartável. Podem participar pessoas entre 5 e 69 anos de idade. Um termo formal de consentimento deverá ser assinado pela pessoa ou responsável.
Os resultados dos exames de sangue serão enviados para o domicílio do entrevistado, o qual, caso haja necessidade de acompanhamento, será encaminhado para as Unidades de Referência mais próximas de suas residências. As pessoas para as quais seja recomendável imunização receberão a vacina gratuitamente nos postos de saúde.
Atualmente a vacina é distribuída apenas para jovens, com até 19 anos e pessoas expostas a fatores de risco eminente de contaminação, como os profissionais de saúde. Um questionário também será aplicado às pessoas que aceitarem participar voluntariamente.
O objetivo é obter dados clínicos e estatísticos que permitam, com base na interpretação das informações obtidas, elaborar políticas públicas de prevenção e assistência aos portadores de hepatites virais. Questões tais como o número de pessoas que estão adoecendo ou já adoeceram de hepatites no Brasil ou quais os vírus mais freqüentes, por região, e como as pessoas estão se contaminando é que se pretende responder.
COLETIVA
Pesquisadores, técnicos e representantes do poder público, ficam à disposição da imprensa na próxima segunda-feira, das 9 horas às 10 horas, na sala 44 (Aurélio Pires), para apresentar informações sobre a doença e esclarecer sobre o inquérito de hepatites virais. A Faculdade de Medicina da UFMG fica na Av. Alfredo Balena, 190. Santa Efigênia. BH. MG.
Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG
Redação: Marcus Vinicius dos Santos – Jornalista
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