Vacinação contra covid-19: entenda a importância da segunda dose

Análise foi feita pelo professor Dirceu Greco, da Faculdade de Medicina, em entrevista ao Programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa


04 de maio de 2021 - , , ,


Vacinação segue lenta no Brasil em meio a problemas como falta de insumos e atrasos em entregas de doses
Vacinação segue lenta no Brasil em meio à falta de insumos e atrasos de entregas de doses. Cremerj / Divulgação

Até a última sexta-feira, dia 30, 26,2% da população de Bel Horizonte havia tomado a primeira dose da vacina contra a covid-19, e 11,3%, as duas doses. Nesta segunda, 3, a Secretaria Municipal de Saúde iniciou a vacinação de pessoas que completam 60 anos até 31 de maio, e estão abertos os cadastros para as próximas fases: pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades, gestantes e puérperas. Pessoas com deficiência permanente cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC) compõem o próximo grupo a ser vacinado, mas não precisam se inscrever.

Além de realizar cadastro, devem reunir documentos para comprovar a condição como exames, receitas, relatório médico e/ou prescrição médica e ficar atento ao calendário de vacinação, que será realizado em duas fases, seguindo orientação do Ministério da Saúde, e conforme a disponibilidade de vacinas. As informações sobre o andamento da vacinação, cadastro de pessoas e o boletim epidemiológico da cidade estão disponíveis no portal da PBH. O site Coronavírus, hospedado no Portal UFMG, também reúne informações disponibilizadas pelas prefeituras de Montes Claros, Tiradentes e Diamantina, municípios onde a Universidade mantém atividades.

Nesta segunda-feira, dia 3, o programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, conversou com o infectologista e professor emérito da Faculdade de Medicina da UFMG Dirceu Greco. Ele é um dos vice-coordenadores do Comitê Internacional de Bioética da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e presidente da Sociedade Brasileira de Bioética.  

Na entrevista, o professor destacou a importância da imunização, falou sobre os grupos de pessoas com comorbidades e indicou problemas, como atrasos na entrega de doses. Ele chamou atenção para a necessidade de priorizar grupos ainda não incluídos em todas as cidades. “Um deles é o profissional de ensino, que tem que entrar nessa prioridade. Se está pensando em abrir escolas, é importante cuidar da imunização das pessoas que as frequentam”, defendeu Dirceu Greco.

Ouça a conversa com Luiza Glória:


Produção Rádio UFMG Educativa: Flora Quaresma, sob a orientação de Luiza Glória
Publicação: Alessandra Dantas