Webinar do IEAT aborda a história das vacinas
12 de maio de 2021 - UFMG, vacinas

No dia 19 de maio, às 10h, o IEAT vai promover o webinar Vacina, biopoder e história. O evento será transmitido pelo canal do IEAT no Youtube e dará direito a emissão de certificados aos ouvintes.
Organizado pela professora Myriam Lopes Bahia, da Escola de Arquitetura da UFMG, o webinar irá reunir o médico Paulo Gadelha, ex-presidente da FIOCRUZ, e o chargista e saxofonista Renato Aroeira. No encontro, os convidados irão refletir sobre a história da vacinação antivariólica, abordando as escolhas técnicas que envolveram a dinâmica do lançamento e aplicação do imunizante, bem como os impactos sociais da primeira campanha de vacinação na formação de opinião pública.
O assunto do webinar é tema do livro Corpos inscritos: Vacina e biopoder. Londres e Rio de Janeiro, 1840 e 1904, de autoria da professora Myriam Bahia, lançado em fevereiro deste ano pelo Laboratório do Núcleo de História da Ciência e da Técnica (Nehcit/UFMG), em parceria com o Centro Interdisciplinar de Estudos sobre Cidade (Ciec/Unicamp). A obra é fruto de estudo conduzido pela professora Myriam Bahia em sua tese de doutorado em História defendida na Universidade de Paris, em 1997.
Sobre os convidados
Myriam Bahia Lopes é professora na Escola de Arquitetura e Design da UFMG. Historiadora, é mestre pela UNICAMP e doutora pela Université Paris 7. Concluiu pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales – EHESS. Além de coordenadora do Núcleo de História da Ciência e da Técnica (NEHCIT), é pesquisadora e autora de livros, entre os quais “O Rio em movimento. Quadros médicos e(m) história (FIOCRUZ)” e “Corpos Inscritos. Vacina e biopoder, Londres e Rio de Janeiro, 1840 e 1904”. É organizadora das coletâneas “O humor contra a violência” e “Ensaios sobre a arrogância”.
Paulo Gadelha é médico graduado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre em medicina social pela mesma universidade e doutor em saúde pública pela ENSP. Ex-presidente da FIOCRUZ, foi mentor e dirigiu a Casa de Oswaldo Cruz (COC) até 1997 tendo criado a revista História Ciências Saúde, Manguinhos. Foi coordenador da Editora Fiocruz e participou da elaboração do capítulo de Seguridade Social e Família na Constituição de 1988 e da Lei do Sistema Único de Saúde (SUS) de 1990.
Renato Aroeira é chargista e saxofonista. Desde os 17 anos é autor de charges nos principais jornais e revistas brasileiros, entre os quais Diário da Tarde, O Globo, O Dia e Isto É. Participou da imprensa sindical e de diversos periódicos satíricos, entre eles, Humordaz, Bundas, a revista que não tem vergonha de mostrar a cara. O músico Renato Aroeira toca sax no Trio das Quartas.
Assessoria de Comunicação do IEAT/UFMG