Edição do Fundep X revisita a trajetória da Fundação de Apoio da UFMG

A iniciativa marca o primeiro capítulo da trilogia Fundep X 50+, que visa a comemoração dos 50 anos da instituição.


13 de dezembro de 2023 - ,


Foto: Izabela Novaes/Fundep.

Com o tema “Como tem passado (n)a nossa história”, a edição do Fundep X de 2023 – evento interno de celebração das experiências no trabalho e na comunidade Fundação – fez um convite aos colaboradores e colaboradoras a revisitar a trajetória que faz da Fundep a Fundação de Apoio da UFMG. A iniciativa é organizada anualmente, envolvendo pessoas de diferentes núcleos da instituição, e a deste ano marca o primeiro capítulo da trilogia Fundep X 50+, visando a comemoração dos 50 anos da Fundep, que serão completados em 2025.

A abertura do Fundep X teve a participação do vice-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Alessandro Fernandes Moreira, que destacou a importância do papel da Fundação de Apoio para a Universidade. “A Universidade não vive sem suas fundações de apoio e as fundações não tem sentido sem a UFMG, portanto essa conexão é fundamental. Além disso, precisamos reconhecer como é importante a presença da Fundação na sociedade, não só como forma de alavancar a pesquisa, mas também em atividades de ensino e extensão, servindo ao bem público” completa.

O presidente da Fundação, professor Jaime Arturo Ramírez, também reforçou a importância dessa parceria com a Universidade além de salientar os resultados alcançados durante o ano. “Não só parabenizo os colaboradores e colaboradoras pelo empenho e dedicação, mas também pela seriedade com que se dedicaram ao longo desse ano, para que a Fundep pudesse chegar ao final de 2023 com um dos melhores resultados alcançados em todas as suas áreas, seja no apoio de iniciativas de pesquisa, ensino ou extensão”.

Como tem passado (n)a nossa história
Os momentos de uma vida são divididos em três: passado, presente e futuro. A cronologia do percurso da Fundep não é diferente. Com esse objetivo, e visando celebrar os 50 anos da Fundação de Apoio da UFMG, completados em fevereiro de 2025, o Fundep X de 2023 é o passo inicial para comemorar o quase meio século da instituição. O evento deste ano teve como slogan “Como tem passado (n) a nossa história” e é o primeiro capítulo da trilogia Fundep X 50+ para reviver o passado e contar os caminhos da trajetória da Fundação.

O recurso escolhido para ilustrar toda a trilogia foram as artes. Assim como a vida pode ser dividida entre passado, presente e futuro, as expressões artísticas também seguem uma tríade. Assim, o evento deste ano foi representado pelas Artes Visuais; o de 2024 será trabalhado a partir das Artes Performáticas e, em 2025, quando a Fundação completa seus 50 anos, o evento pretende explorar as Artes Literárias.

Para incentivar os(as) colaboradores (as) a refletir sobre como a arte também representa o tempo, a palestra inicial foi conduzida por Patricia Franca-Huchet, Diretora do Campus Cultural Tiradentes e pesquisadora do BE-IT: Bureau de estudos sobre a imagem e o tempo. Fotógrafa há mais de 35 anos, Patricia Huchet apresentou uma de suas produções entituladas Os quatro fotógrafos. Ela explica que “tratam-se de quatro personalidades fictícias. O interesse pelo desenvolvimento desses quatro fotógrafos é de mostrar a complexidade na relação do ser humano com a imagem e os aspectos autobiográficos delas em nossas vidas. É um trabalho sobre o tempo e no tempo”, completa.

A pesquisadora enfatiza que a imagem é essencialmente transdisciplinar, ou seja, “nenhuma área do conhecimento escapa a ela. Devemos pensar a imagem literária – na forma de poesia, história, reflexão – e fotográfica, em abordagem que alia arte, memória e até mesmo um aspecto simbólico e antropológico”.

Fundep e o apoio a pesquisa, ensino e extensão
Além da exposição da pesquisadora, foram convidados para uma roda de conversa coordenadores de projetos de ensino pesquisa e extensão da UFMG que têm sua história vinculada à da Fundep. Participaram da roda o professor José Nélio Januário, coordenador geral do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad); Symaira Nonato, professora da da Faculdade de Educação da UFMG e coordenadora do Observatório da Juventude da UFMG, e Miriam Bergo, gestora do Instituto Confúcio UFMG.

Professor Nélio durante o evento. Foto: Izabela Novaes/Fundep.

O professor José Nélio salientou a grande importância do trabalho desenvolvido pelo Nupad que, ao longo de seus 30 anos de atividades, já realizou a triagem de mais de sete milhões de mineiros. “São 30 anos de existência, sendo 28 deles com auxílio e apoio da Fundação de Apoio da UFMG. Hoje o nosso programa de triagem neonatal abrange 853 municípios de Minas Gerais e o painel atual nos permite detectar 12 doenças, com possibilidade de ampliação para o ano que vem. Todo esse trabalho, em termos de saúde pública, não seria possível sem o apoio da Fundep”, completa.

Além das atividades de pesquisa, desenvolvidas no Núcleo, a Fundep também apoia atividades de extensão, como é o caso do Observatório da Juventude, que tem o objetivo de realizar ações, estudos e análises sobre a condição juvenil para conhecer, compreender e contribuir para a transformação da realidade dos jovens de Minas Gerais. “Desde que o Observatório foi criado, buscamos realizar atividades de educação popular, como a formação de educadores(as), agentes socioculturais, alunos(as) de graduação e pós-graduação. E nós gostamos de enfatizar como a Fundep ajuda a não só sonhar, mas também executar nossos projetos de extensão e iniciativas”, completa a professora Symaira Nonato.

A gestora do Instituto Confúcio também evidenciou a importância do apoio da Fundação. “Há 10 anos recebemos esse apoio da Fundep, e isso tem possibilitado o projeto a alcançar, cada vez mais, um número maior de pessoas e trazer a cultura chinesa para a comunidade. Iniciamos nosso projeto com apenas duas turmas de extensão [para o ensino de mandarim e cultura chinesa] e hoje temos 28 turmas, com mais de 300 alunos e isso é muito significativo”, completa Miriam Bergo.

Como parte da ação da roda de conversa, o artista Warley Bombi, mestre pela Faculdade de Educação da UFMG e parceiro do Observatório da Juventude, foi convidado para produzir uma arte visual que representa a relação da Universidade com a Fundep. “Quis representar, por meio desse aperto de mãos, a relação e conexão que a UFMG tem com a Fundação de Apoio. Trouxe elementos como o Monumento ao Aleijadinho, localizado no gramado da Reitoria, que representa a Universidade, e o prédio aonde está a Sede da Fundep. Ao centro estão os colaboradores e colaboradoras que são parte fundamental para o funcionamento da Instituição e viabilizam todas as atividades de apoio à Universidade”, completa. Uma Fundação que acompanha as mudanças de seu tempo

Além da roda de conversa com os coordenadores de projetos, o Fundep X também teve uma roda de conversa com colaboradores(as) de diversas áreas que discutiram como modificações ocorridas no âmbito da sociedade – como a maior atenção à diversidade no trabalho, a mudança na legislação anti-corrupção, os acordos ESG – acompanham a trajetória da Fundação.

Participaram da roda de conversa Matheus Azzi, coordenador da área de Inovação; Fernanda Batista, coordenadora da área de Logística e Infraestrutura; James Mota, coordenador da área de Compliance; Débora Rocha, gestora da área de Gestão de Pessoas e Administração Pessoal e Rejane Martins, gerente da área de Negócios e Parcerias, sob mediação de Raylson Martins, coordenador da Gestão de Programas.


Comunicação Fundep