Telessaúde como ponte entre cenários de estudo e prática

*atualizada às 15h50 de 4 de setembro de 2014

Ferramenta foi tema de mesa-redonda em 3º Congresso Nacional de Saúde

Nos dias atuais, tecnologias de informação e comunicação são meios utilizados para qualificação de profissionais de saúde, seja para discussão de casos clínicos por meio de videoconferências e teleconsultorias, ou produção de cursos e material didático para treinamento à distância.Essa foi a temática damesa-redonda “e-saúde: Telessaúde realidade e futuro na prática assistencial: debate e troca de experiências em telessaúde”, realizada na manhã desta quarta feira, 3 de agosto, e que contou com a experiência de três especialistas no assunto.

Rosália Morais apresentou a experiência do Telemonitoramento de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e de Cuidados Progressivos Neonatais

“Milena Marcolino, professora do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG e coordenadora do Controle de Qualidade Clínica da Rede de Teleassistência de Minas Gerais, relatou a experiência da Rede, que é composta por seis instituições universitárias de Minas Gerais, coordenadas pelo Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas da UFMG. Atende 722 municípios mineiros e atua com atividades em teleassistência, teleconsultoria e telediagnóstico.“Nosso foco não é a tele-educação, até porque a Faculdade de Medicina tem essa parte muito desenvolvida. Nós somos complementares”, informou a convidada.

Rosália Morais, professora do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG, relatou a experiência do serviço de Telemonitoramento de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e de Cuidados Progressivos Neonatais, desenvolvido pelo Centro de Tecnologia em Saúde (Cetes). O projeto objetiva reduzir a mortalidade de bebês com até seis dias de vida, e é uma parceria da Faculdade de Medicina da UFMG com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG). A tecnologia, que permite o contato entre profissionais de Saúde de todo o estado, alcançou um alto nível de teleconsultorias no ano de 2013. “Talvez seja um dos projetos mais bonitos que o Cetes tem, pela relevância clínica e social” apontou a professora.

Já o professor de Telemedicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), ChaoLung Wen, apresentou para o público algumas variedades tecnológicas disponíveis no mercado e que podem ajudar a suprir as necessidades dos estudantes. Entretanto ressaltou que “é muito mais fácil, e de maior impacto, garantir a saúde das pessoas usando a tecnologia. Mas, passar as informações não é o suficiente, o ponto de reforço é garantir que essas informações sejam compreendidas e realizadas de forma correta”, concluiu o convidado.

Para Thiago Silva Maia, Ingrid Silva Toledo e Gabriela Zamunaro Ruiz, estudantes do 4º período do curso de Medicina, a curiosidade foi o ponto crucial para assistir ao debate. Para Gabriela, é essencial que o estudante tenha conhecimento sobre os serviços oferecidos. “Queremos ter uma perspectiva maior, já que muitas vezes a gente acaba não acompanhando todos os recursos que nos é oferecido. E também saber como isso é visto em outros estados, e como o assunto também é tratado por lá”, afirmou.

3º Congresso
A programação do 3º Congresso Nacional da Saúde da Faculdade de Medicina da UFMG reúne sete conferências, mais de 10 palestras e 40 mesas-redondas em torno do tema “Cenários da Saúde na Contemporaneidade”.

O Congresso vai até 5 de setembro, com atividades de 8h às 18h, diariamente, divididas em oito eixos temáticos. O Congresso conta ainda com programação cultural, com exibição de filmes, exposições, lançamento de livros e apresentações ao longo da programação.

A Secretaria executiva do 3º Congresso Nacional da Faculdade de Medicina da UFMG atende na sala Oswaldo Costa, 21, térreo da Unidade.

Acesse a programação completa.

Acesse a página eletrônica do 3º Congresso Nacional de Saúde.
https://www.medicina.ufmg.br/3congressosaude

Mais informações: 3409-9105 ou 3409-8055, ou ainda pelo e-mail 3congresso@medicina.ufmg.br