UFMG integra instituto nacional de saúde da mulher


05 de dezembro de 2008


Além de liderar o INCT Medicina Molecular (Leia +), a Faculdade de Medicina e o Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG também integram o comitê gestor do INCT de Hormônios e Saúde da Mulher, coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Integram o mesmo comitê a Universidade de São Paulo-Ribeirão Preto e a Universidade Estadual de Campinas, Unicamp.

Iniciativa do Ministério de Ciência e Tecnologia, os INCT, Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, têm o objetivo de unificar e otimizar os estudos de ponta desenvolvidos em diversos centros de pesquisa brasileiros em várias áreas do conhecimento.

Os pesquisadores da UFMG desenvolverão projetos coordenados pelo Instituto Nacional de Hormônios e Saúde da Mulher, do Rio Grande do Sul, especialmente os voltados para a síndrome dos ovários policísticos, falência ovariana prematura e endometriose. Alguns dos projetos estão iniciados, outros estão sendo submetidos ao Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG.

“Esses estudos são de enorme importância para a saúde da mulher”, destaca Fernando Marcos dos Reis, professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina e responsável pelo projeto na UFMG.

Para ele os resultados dessas investigações poderão ser aprimorados se deixarem de ser realizados isoladamente, como vem acontecendo. “O Instituto irá integrar as várias ações na área, que passam a ser coordenadas e conduzidas de forma a complementar outros estudos na mesma linha”, afirma.

Além do ginecologista, o grupo da UFMG reúne os professores Ana Lúcia Cândido e Antônio Ribeiro de Oliveira Jr., do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina, e a professora Adelina Martha dos Reis, do Laboratório de Endocrinologia e Metabolismo, do ICB.

Para a viabilização do INCT de Hormônios e Saúde da Mulher o Ministério da Ciência e Tecnologia liberou pouco mais de 4 milhões 180 mil reais. Segundo Reis, esses recursos serão usados na compra de equipamentos, pagamento de bolsas de pós-doutorado e apoio técnico e custeio das pesquisas, parte deles na UFMG.

Redação: Larissa Nunes – Estudante de Jornalismo