Café Gentil homenageia Dia das Mães


09 de maio de 2008


Dar um sorriso, dizer “bom dia”, ceder a vez aos para idosos, deficientes e gestantes, pedir desculpas, chamar as pessoas pelo nome, saber ouvir, pedir “por favor” e agradecer. Aparentemente simples, estes e outros hábitos gentis muitas vezes são esquecidos ou negligenciados no corre-corre do dia-a-dia.

Dentro das atividades do Mês da Gentileza, os membros da Faculdade de Medicina foram convidados hoje para o Café Gentil, na verdade um momento de confraternização que permitiu o encontro e o relacionamento entre pessoas que passam a maior parte do tempo no mesmo ambiente, mas que nem sempre têm tempo para interagir.

Na opinião de Regiane Silva, do setor de Controle de Tratamento do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico, Nupad, o encontro atingiu seu objetivo. “Iniciativas como esta devem ser realizadas mais vezes”, incentivou. Já o motorista Rodrigo Zerlotini Fonseca, espera que o café da manhã coletivo seja apenas um começo: “atividades assim encurtam os espaços e permitem às pessoas se conhecerem”, complementa.

Em sua fala de boas-vindas, o diretor da Faculdade de Medicina, professor Francisco Penna (na foto, de terno), reforçou os objetivos da campanha: “este é um evento para a gente se encontrar, conversar e se conhecer, porque muitos de nós não nos conhecemos”, constatou. E concluiu: “O que nós queremos é fazer uma faculdade de amigos”.

E, como o Dia das Mães já está próximo, durante o evento foram oferecidos vasinhos de flores às homenageadas.

Fora do serviço

Não é somente dentro do ambiente de trabalho que é necessária a gentileza. Elma Fernandes, do Centro de Graduação, Cegrad, lembra que atualmente as pessoas não costumam ser gentis em locais comuns, como ônibus e filas. Paula Rios, também do Cegrad, concorda. “As pessoas, hoje em dia, não prestam atenção no outro, porque estão sempre preocupadas com o futuro ou com alguma outra coisa. Elas não enxergam as pessoas com calma”, lamenta.

Mas há quem discorde. Regiane Silva afirma com convicção: “ainda existe gentileza, mesmo no ônibus, por exemplo. Há pessoas que ainda se oferecem para segurar uma bolsa ou dão lugar para outra”, declara. Sua colega de setor, Lélia do Carmo, também acredita que a gentileza “não morreu”. E aconselha: “Se a gente for gentil com uma pessoa, certamente ela vai te tratar da mesma forma”.