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Autoavaliação e Planejamento do PPGSP-UFMG

O PPGSP-UFMG tem realizado, ao longo de sua trajetória, diversas iniciativas de autoavaliação e planejamento voltadas à melhoria contínua da formação, da produção de conhecimento e da inserção social do Programa. Em 2019, foi instituída a primeira Comissão de Autoavaliação e Planejamento, composta por representantes docentes, discentes e técnico-administrativos, com a missão de elaborar o Projeto de Autoavaliação Institucional. Desde então, os resultados desse processo têm fornecido diagnósticos importantes sobre as fortalezas e fragilidades do Programa, subsidiando o Planejamento Estratégico e impulsionando melhorias por meio da revisão de processos e metas. A autoavaliação consolidou-se como uma ferramenta essencial para o aperfeiçoamento contínuo e o aprendizado institucional.

A Autoavaliação Institucional do PPGSP-UFMG é autogerida pela comunidade acadêmica do Programa, assegurando a natureza qualitativa e contextualizada do processo. Permite ampla reflexão sobre as trajetórias e políticas adotadas pelo PPGSP-UFMG e os aprendizados adquiridos, constituindo-se, assim, como instrumento para superar fragilidades e assegurar a qualidade do Programa. De caráter formativo, a Autoavaliação Institucional proporciona ao Programa melhor compreensão de suas próprias práticas e orienta decisões estratégicas, que contribuem para a melhoria contínua do processo formativo e da produção científica qualificada.

Docentes, discentes, egressos e técnicos administrativos são os atores da Autoavaliação Institucional do Programa, cujo princípio norteador é o caráter participativo. Espera-se que a tomada de decisões seja fruto da reflexão, do confronto de diferentes visões e ideais, no intuito de garantir a construção compartilhada do processo. A autoavaliação é também compreendida como uma responsabilidade social, profissional e pública, norteada por princípios éticos, pela transparência e respeito às individualidades e por seu caráter não punitivo.

O processo de autoavaliação do PPGSP-UFMG é alinhado ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2024-2029 da UFMG, sendo implementado pela Comissão de Autoavaliação e Planejamento com o apoio do Colegiado de Curso. A abordagem metodológica envolve a análise e sistematização de dados provenientes de diversas fontes de informação, incluindo: 1) Sistema Acadêmico de Pós-Graduação da UFMG; 2) Plataforma Sucupira; 3) Avaliação discente das disciplinas do PPGSP-UFMG, realizadas semestralmente; 4) Pesquisa de Autoavaliação do PPGSP-UFMG; 5) Coleta Sistemática de Informações dos Currículos Lattes de Egressos. O processo de autoavaliação prevê a análise dos indicadores das três primeiras fontes a cada dois anos, com discussão dos resultados no Seminário de Autoavaliação e Planejamento de Meio Termo, cuja finalidade é monitorar a implementação das ações e metas pactuadas no Planejamento Estratégico. Já os indicadores das duas últimas fontes são coletados e analisados a cada quatro anos, com apresentação e discussão dos resultados no Seminário de Autoavaliação e Planejamento realizado ao final do quadriênio.

2. Plano de Metas 

O plano de metas do PPGSP-UFMG consiste em um instrumento de planejamento estratégico institucional que prevê metas e ações para analisar e gerir mudanças, traçar vias de desenvolvimento coerente, aperfeiçoar os processos, melhorar resultados, subsidiar o aprendizado e promover análise global dos caminhos trilhados pelo Programa. Ele possibilita o alinhamento entre planejamento e avaliação, ao sinalizar a direção a ser seguida e registrar o caminho percorrido. O plano de metas 2025-2028 foi construído coletivamente com o objetivo principal de aprimorar a qualidade e a excelência do PPGSP-UFMG. 

META 1: Implementar projeto de reestruturação do Programa, considerando uma área de concentração (Saúde Pública) e três linhas de pesquisa (Políticas, sistemas, avaliação e gestão em saúde; Determinantes, carga e enfrentamento de doenças e agravos nos ciclos de vida; e Saúde e ambiente: espaço urbano, modos e condições de vida) integradas por dois eixos transversais (equidade em saúde; e determinantes em saúde.

META 2: Estimular a matrícula de discentes em disciplinas complementares do Programa e em outras áreas do conhecimento com interface com a saúde coletiva, promovendo uma formação mais ampla e interdisciplinar.

META 3: Aprimorar os processos de gestão acadêmica e administrativa do Programa.

META 4: Acompanhar o envolvimento do corpo docente com as atribuições de ensino, pesquisa e gestão do Programa.

META 5: Consolidar a renovação docente com vistas à sustentabilidade do Programa.

META 6: Incrementar a produção intelectual qualificada do conjunto do corpo docente e discente do programa.

META 7: Ampliar a inserção internacional do Programa.

META 8:  Ampliar a visibilidade da produção intelectual do corpo docente e discente do Programa.

META 9: Aumentar a diversidade sociocultural do corpo discente, com especial atenção aos grupos historicamente excluídos do ensino superior.

META 10: Ampliar a articulação do Programa com outras instituições e com o SUS.

META 11:  Consolidar a autoavaliação institucional do programa com a participação de discentes, egressos, docentes e técnicos administrativos.