Jornal desconsidera respostas do reitor


09 de março de 2009


Na edição deste domingo, 8 de março, o jornal Estado de Minas publicou na página 27 do caderno Gerais matéria a respeito da Universidade sob o título “MP apura mais denúncias”. Em complementariedade segue-se o texto “Ministério Público Federal investiga suspeitas de favorecimento na instituição. Uma das representações questiona a volta à universidade, sem concurso, de professor exonerado”.

A matéria trata do processo de exoneração e reintegração do professor Constantino Seixas Filho ao quadro funcional da Universidade Federal de Minas Gerais e da realização de concursos públicos para preenchimento de vagas para cargos de professor na Faculdade de Direito da UFMG.

O jornal desconsiderou as respostas encaminhadas pelo reitor sobre os dois assuntos (leia nota à comunidade), limitando-se a publicar “O Estado de Minas encaminhou à administração central da UFMG, na sexta-feira, por e-mail, os questionamentos levantados na denúncia anônima.

Em resposta, a Reitoria informou apenas [grifo deste sítio] que ‘não recebeu, até esta data, representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) referente ao processo de anulação da exoneração do professor Constantino Seixas Filho’.” Quanto às respostas enviadas pela UFMG sobre as questões levantadas sobre concurso público na Faculdade de Direito, o jornal sequer informa aos leitores que a Universidade, por meio do reitor, respondeu as indagações e encaminhou os esclarecimentos dentro do prazo para que os mesmos fossem considerados pela reportagem.

O repórter, responsável pela matéria, recebeu o conteúdo encaminhado pela UFMG, pois na manhã de ontem, a assessoria de imprensa da Universidade entrou em contato, por telefone, para certificar-se que as respostas do reitor haviam sido recebidas.

Outro aspecto que merece esclarecimento é que no primeiro caso (do professor Constantino Seixas Filho), a Universidade ainda não recebeu comunicado oficial do Ministério Público Federal sobre a denúncia e em relação aos concursos públicos, a UFMG, por meio do Gabinete da Reitoria, já encaminhou para o MPF as explicações solicitadas.

O Ministério ainda não se pronunciou sobre as respostas enviadas pela UFMG, produzidas pelo departamento de Direito do Trabalho e Introdução ao Estudo do Direito da Faculdade de Direito da Universidade.

Leia, ainda, Jornal nega direito de resposta à UFMG.

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(Matéria originalmente publicada no site de Notícias da UFMG)