Hélio Costa abre hoje o Congresso de Telessaúde


09 de dezembro de 2009


Ministra interina da saúde e representantes de 20 países também discutem universalização da saúde por meio da tecnologia da comunicação

Entre hoje, 9, e sábado, 12 de dezembro, as maiores autoridades em Telemedicina do Brasil se reúnem a especialistas de outros países, em Belo Horizonte, para o IV Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde e II Workshop do Laboratório de Excelência e Inovação em Telessaúde – América Latina e Europa.

Cerca de 400 participantes são esperados para o acompanhar o evento, que este ano traz o tema  “Telessaúde direito de todos: contribuindo para a universalização e qualidade dos serviços” ao centro dos debates.

Redes

A solenidade de abertura do Congresso, que contará com a presença da ministra interina da saúde, Márcia Bassit Lameiro da Costa Mazzoti e do ministro das comunicações, Hélio Costa, está marcada para hoje, 9 de dezembro, às 18h30, no Hotel Dayrell Theatre (centro da capital).

O evento é organizado pela UFMG, Secretaria Municipal de Saúde e Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, e realizado em parceria com a Secretaria  Estadual de Saúde,  Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e várias entidades da área.

O objetivo é promover a interação entre profissionais de saúde, motivando-os para o uso das tecnologias da informação e comunicação em prol da ampliação da assistência médico-hospitalar e capacitação de profissionais a distância. Espera-se também fazer com que os participantes reflitam sobre os desafios da Telessaúde para as próximas décadas.

Destaque
Entre as atividades da programação de amanhã do congresso destacam-se as discussões em torno do Monitoramento de Cuidados Domiciliares, ou Telehomecare, que será realizada das 15h às 16h30, no Dayrell Theatre e da qual participam Ernesto Dal Grande (CAnadá), Luiz Gonçalves (Portugal), Raul Cutait (Hosp. Sírio Libanês), Luiza Dal Ben (USP) e Sibele Ferreira (Secretaria de Saúde de BH).

Em resumo, a proposta do Telehomecare é usar equipamentos eletrônicos portáteis de comunicação para monitorar os dados vitais de pacientes a distancia. Por meio de um sistema composto por computadores, celulares, e outros equipamentos, se pode transmitir dados relativos à saúde do paciente, como pressão arterial, índice de glicose e oxigenação sanguínea, por exemplo, para uma central.

Numa situação ideal esses dados poderiam ser enviados para centros de saúde, hospitais ou diretamente ao médico como formo de aprimorar o acompanhamento do paciente por profissionais de saúde e, por conseguinte, para a melhoria de sua qualidade de vida. A UFMG tem dois projetos apresentados ao Ministério da Saúde nesse sentido.

Na manhã do mesmo dia, os temas são “O desenvolvimento das ações de telessaúde na Inglaterra” (8h), “Telessaúde e ensino” (8h30) e a “Construção de projetos de telessaúde em universidades” (9h).

No dia 11, sexta, os detaques são para a os casos da telessaúde em Minas Gerais (8h) e de Belo Horizonte (8h30). À tarde (15h-16h30), o tema Amazônia volta a ser debatido em painel composto pelos especialistas Ana Estela Haddad (coordenadora do Programa Nacional de Telessaúde/Ministério da Saúde), Cleinaldo Costa (Amazonas), Daniele Trinchero (Itália), Mário Paredes (Equador) e Wanderley Guenka (Ministério da Saúde).

TELESSAÚDE NO BRASIL
Desde janeiro de 2007 o Ministério da Saúde implantou o Programa Nacional de Telessaúde, com o objetivo de integrar a universidade e municípios de regiões carentes melhorando os serviços prestados e qualificando os profissionais de saúde.

Este programa abrange 900 municípios do País e conta com a integração de universidades e serviços de saúde pública, promovendo melhoria das ações educativas e atividades de apoio diagnóstico, além de significativa redução dos gastos com transporte e comunicações.

A UFMG participa do Programa Nacional de Telessaúde coordenando o Núcleo Minas Gerais. Cem municípios mineiros integram esse núcleo. As outas principais experiências na área no estado são o Minas Telecárdio e o BH Telessaúde, na capital.

Mais informações: www.telessaude2009.com.br ou (31) 3409 9636 e (31) 3409 9939.

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Redação: Cecilia Emiliana Lélis- Assessoria de Comunicação do Nescon/Faculdade de Medicina