Marca da Faculdade de Medicina é lançada nessa terça-feira
A marca foi escolhida por meio de votação e traz a imagem de um leão inspirado na porta centenária do atual prédio
04 de setembro de 2018
Diretor da Faculdade assina portaria que oficializa a marca escolhida pela comunidade acadêmica
Com o conceito “relíquia do passado e abertura para o futuro”, a marca da Faculdade de Medicina passa a ser a aplicada em todas as peças de identificação e de divulgação da instituição a partir desta terça-feira, 4 de setembro. A portaria 073 da Diretoria da Faculdade de Medicina que determina o uso foi assinada no dia 8 de agosto de 2018. Para que a comunidade possa ver de perto a aplicação da marca, peças físicas, como camiseta, chaveiro e squeeze, com a nova identidade impressa, ficarão expostas no hall de entrada da Faculdade até 14 de setembro. Além dessas aplicações, outras podem ser observadas na TV ao lado do expositor.
A marca foi escolhida por meio de votação e traz a imagem de um leão inspirado na porta centenária do atual prédio da Faculdade. A nova identidade não exclui o uso do brasão, uma vez que tem funcionalidade distinta. Para orientar sobre o seu uso, um manual de aplicação da marca em materiais impressos, digitais e demais peças de divulgação, pode ser consultado online, no site da instituição, e também impresso, no Centro de Comunicação Social (CCS), localizado na sala 53, no térreo da Faculdade.
O diretor da Faculdade, professor Humberto José Alves, explica que a marca representa uma fronteira entre o passado e o presente. “Temos todo respeito ao brasão, que é oficial e continuará sendo utilizado. Mas, o que se pretende é que a marca impacte as pessoas para que elas se voltem ao passado, saibam que ele existe, mas que tudo se transforma”, diz.
Ainda de acordo com o diretor, a marca é mais dinâmica e, por isso, simboliza o atual momento de transformações. “É um reflexo dessas transformações, a expressão do momento que a comunidade, a sociedade e a Faculdade estão passando”, completa.
O coordenador do Centro de Comunicação da Faculdade de Medicina (CCS), Gilberto Boaventura, conta que a nova identidade busca resolver uma deficiência na visibilidade das peças de publicidade e propaganda, que eram feitas com o brasão da Faculdade. “Realizávamos e apoiávamos eventos, mas o retorno para a imagem da instituição ficava sempre aquém do que poderia se tivéssemos uma marca. A nova marca busca resolver essa deficiência, além de trazer uma identificação com um ícone da instituição e que é caro para nossa comunidade acadêmica”, avalia.
O coordenador também ressalta que a marca mescla tradicional e moderno “Além de reviver um símbolo da história da instituição, traz traços de modernidade que vai possibilitar mais visibilidade à Faculdade e mais versatilidade na criação de peças gráficas”, afirma.
Criação
A marca foi desenvolvida pela designer Clarice Passos, através da sequência de Fibonacci, que é um segmento de números inteiros que traduz uma regularidade matemática proposta pelo matemático Leonardo Pisa. Essa sequência pode ser encontrada na natureza e é usada em ícones para criar um equilíbrio visual.
A designer conta que realizou uma pesquisa para chegar ao ícone do leão. “Na pesquisa, descobri que o símbolo mais importante, referenciando o prédio antigo, é a porta, que tem um leão de bronze no meio”, explica.
Já as cores da marca e suas diferentes aplicações são resultados da junção de tons que identificam os cursos da Faculdade de Medicina: o amarelo simboliza o curso de Tecnologia em Radiologia e o azul petróleo representa a união do azul, que simboliza a Fonoaudiologia e o verde, que representa a Faculdade da Medicina.
O diretor da Faculdade, Humberto José Alves, elogiou o uso do leão. Para ele, o ícone simboliza a força, que está presente no ser humano, assim como a força do conhecimento, das experiências e da transformação. “Eu particularmente gostei muito do leão. Achei interessante sua relação com a porta, que é uma forma de reverenciar, de respeitar os fundadores, todos que por aqui passaram e tudo que aconteceu até agora”, comenta.
Votação
Para se chegar à marca eleita, a partir de novembro de 2017, a equipe do Centro de Comunicação trabalhou no desenvolvimento de outros modelos. Três deles foram selecionados por uma avaliação interna e foram apreciados e aprovados pelos diretores e da congregação. Após a aprovação, os modelos foram levados para a consulta de professores, alunos, servidores e funcionários da Faculdade.
De um total de 901 votos válidos, a marca escolhida recebeu 621, com 68,92% de aprovação. “A marca já impactou um grande número de pessoas, na medida que elas se sensibilizaram para votar. Não se pode representar o desejo de todos, mas a escolhida representa o sentimento da maior parte da comunidade”, destaca o diretor Humberto José Alves.
O brasão e a marca
Diferentemente do brasão, a marca permite maior diversidade na sua aplicação e vem para normatizar o uso de ambas. “O brasão é permanente. É a representação oficial da instituição. Já a marca é algo mais dinâmica. Acho até que usávamos o brasão exageradamente. Em algumas situações onde ele não caberia, e era usado como marca”, explica o diretor da instituição.
O brasão deve ser aplicado em documentos administrativos oficiais e solenes. Já a marca em materiais de divulgação, nas quais a Faculdade de Medicina da UFMG participe. O coordenador da CCS, Gilberto Boaventura, exemplifica a aplicação do brasão: “Ele (o brasão) será usado em determinadas situações, ocasiões e peças. Toda vez que se utilizar o brasão da UFMG, se utiliza o brasão da Faculdade de Medicina. Usou a marca da UFMG, deve-se usar a marca da Faculdade. ”
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