Leishmaniose

A leishmaniose é uma doença infecciosa causada por protozoários conhecidos como Leishmania. É transmitida pela picada da fêmea do mosquito-palha (também conhecido como birigüi, asa branca ou palhinha), que ao se alimentar do sangue de animais contaminados (como cães, roedores ou animais silvestres), ingere a Leishmania e a transmite aos humanos ao picá-los.

A prevenção é feita pelo controle dos cachorros infectados, uso de repelentes, roupas que diminuam a exposição da pele, telas nas janelas e o tratamento dos doentes.

Há 2 tipos de leishmaniose:

  • Tegumentar ou cutânea (“ferida brava”)

É caracterizada por lesões no local da picada, em forma de nódulo ou úlcera, que podem ser únicas ou múltiplas, quase sempre indolores e que não cicatrizam. Podem surgir também feridas na mucosa do nariz, boca e garganta.

  • Visceral (calazar)

Acomete órgãos internos, como o fígado e o baço. Suas principais manifestações são febre, emagrecimento, palidez, anemia, inchaço do abdômen e aumento do baço e do fígado. Se não tratada adequadamente, pode ser fatal.

O diagnóstico precoce é importante para evitar desfechos mais graves. Em caso de feridas que não cicatrizam ou febre prolongada, procure um serviço de saúde.

Imagens retiradas do Atlas Interativo da Leishmaniose nas Américas: Aspectos Clínicos e Diagnósticos Diferenciais da Organização Pan-Americana da Saúde (https://infectologia.org.br/2020/09/23/opas-lanca-novo-atlas-de-leishmanioses/)