Perda auditiva

A perda auditiva é caracterizada por uma diminuição parcial ou total da audição, que pode ocorrer por diversos fatores, de forma temporária ou permanente. Dentre as causas de perda auditiva na infância, tem-se as mais comuns, como as infecções de ouvido recorrentes e o excesso de cerume. Ademais, existem causas mais raras, como má formações, infecções durante a gestação ou após nascimento, como rubéola, toxoplasmose e meningite.

 É uma manifestação indolor, portanto, é preciso atenção aos sinais, que incluem, principalmente, atraso ou ausência de fala. Além de situações, como não se assustar com barulhos fortes, não olhar em direção a uma fonte de som a partir de três meses de idade e não atender quando é chamado. Durante idade escolar, sinais como déficit de atenção e dificuldade de aprendizado podem indicar alterações auditivas.

Para perdas permanentes, o uso de aparelhos auditivos ou implante coclear podem ser recomendados, dependendo do tipo e gravidade da perda.

A audição exerce papel fundamental no desenvolvimento da linguagem oral.

Dessa forma, alterações na audição podem afetar a aquisição da linguagem, além de afetar as esferas social e emocional. É essencial o diagnóstico precoce para dar início a intervenção e, assim, minimizar qualquer dificuldade referente a uma privação sensorial. 

A detecção precoce  de perdas auditivas em recém nascidos é feita por meio da triagem auditiva neonatal universal – TANU ([teste da orelhinha]). Este teste é um direito do recém-nascido, que deve ser realizada o mais cedo possível, de preferência na maternidade, 24h a 48h após o nascimento.