Seletividade Alimentar

A seletividade alimentar é um comportamento comum na idade pré-escolar (dois a seis anos) e diz respeito à rejeição temporária por parte das crianças de uma grande variedade de alimentos, o que torna a dieta muito restrita. Assim, a criança seletiva pode ingerir baixas quantidades de nutrientes.

Esse comportamento pode causar estresse considerável aos cuidadores e ter um impacto negativo nas relações familiares, mas geralmente se resolve com mínima ou nenhuma intervenção dos profissionais de saúde. A intervenção torna-se necessária apenas quando a seletividade alimentar traz prejuízos para saúde, desenvolvimento, educação, bem-estar psicológico e socialização da criança.

Algumas estratégias que podem ser adotadas pelos cuidadores incluem:

  • Exposição gradual e repetida a alimentos desconhecidos (10 a 15 tentativas podem ser necessárias);
  • Usar recompensas não alimentares para fornecer motivação;
  • Ter uma abordagem positiva, evitando negatividade e pressão para comer;
  • Ingerir frutas e vegetais e experimentar alimentos diferentes para servir como exemplo e motivar a criança;
  • Limitar lanches e bebidas, como leite, suco e refrigerantes entre as refeições, para que a criança tenha apetite;
  • Promover experiências sociais de alimentação, como refeições em família com todos os membros comendo a mesma comida.

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