Projeto de cuidados com a saúde de expositores e visitantes da Feira Hippie busca patrocinadores para continuidade dos atendimentos


09 de fevereiro de 2023


O Projeto de Extensão Catas Altas terá que deixar o seu principal ponto de atendimento aos pacientes na Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte. No próximo domingo (12), será o último dia de atendimento à comunidade da região, de 09h às 13h.  

Atualmente, o lugar pertence a BELOTUR, e o CAT, espaço no qual o projeto ocupa na Av. Afonso Pena com Rua da Bahia, será passado para a iniciativa privada. Apesar disso, os alunos tentam formalizar uma parceria, tanto com a Prefeitura de Belo Horizonte, quanto com empresas privadas, que os auxiliariam na montagem de uma tenda na mesma região.

O Projeto Catas Altas é uma iniciativa da Faculdade de Medicina da UFMG, que tem o objetivo de promover saúde e qualidade de vida aos feirantes e visitantes que passam pela região da Feira Hippie de Belo Horizonte. Atendido pelos acadêmicos da faculdade, os usuários, sejam expositores da feira ou visitantes, passam por uma avaliação inicial e a partir disso, são orientados com a melhor forma de cuidar e melhorar a saúde. O projeto, que já atendeu cerca de 1.200 pessoas, entre eles, a grande maioria entre 50 e 75 anos. Além disso, o projeto tem acolhido pessoas em situações de rua, também para passar por acompanhamento e cuidados com à saúde. 

“De início, o projeto foi criado para atender a demanda do município de Catas Altas em questão das altas taxas de internações por infarto e complicações de doenças crônicas. Nós encontramos uma comunidade perto da Faculdade de Medicina com cerca de mil e duzentos expositores, em grande parte de pessoas idosas e vimos que seria algo semelhante ao nosso propósito inicial em Catas Altas de atuar nas doenças crônicas, propondo às pessoas mudanças do estilo de vida. ”, pontuou o presidente do projeto, Leonardo Hosken.

Caso demorem a conseguir um patrocínio e um novo local para instalar o projeto, para que os expositores da feira não fiquem sem as assistências periódicas, a perspectiva é que sejam realizadas campanhas de forma que aconteçam ações itinerantes, para que, mesmo sem um ponto físico, possa acontecer os atendimentos.

Leia a matéria completa no site da Faculdade de Medicina da UFMG.