Quinteto formado na UFMG leva roda de choro para o campus Saúde


22 de agosto de 2019 - ,


Grupo Choro de Veredas se apresentou no projeto Quinta Cultural. Foto: Laryssa Campos.

Muitos grupos de música se formaram durante a graduação, tendo a universidade como palco de encontro. A origem universitária, que foi comum a bandas como Natiruts, The Doors e Los Hermanos, também faz parte da história do grupo Choro de Veredas. Formado por estudantes de música da UFMG, o grupo se apresentou nesta quinta-feira, 22 de agosto, no projeto Quinta Cultural, coordenado pela Faculdade de Medicina, em parceria com a Diretoria de Ação Cultural (DAC).  

Com exceção de Ian Zadorosiy e Rafael Maia Salomão, que são amigos desde pequenos, todos os outros integrantes (Pedro Melo, Guilherme Guimarães e Marcos Alves) se conheceram em uma disciplina de choro durante o curso. Pouco tempo depois, já haviam formado um grupo que se apresentava às quartas na UFMG. Mas essa foi primeira vez que o grupo tocou na Faculdade de Medicina.

“O choro é genuíno da música brasileira. Ele foi difundido aqui. Então eu acho importante eventos como esse para que as pessoas conheçam mais a nossa música. Tem muita gente que ainda não conhece o choro”, comenta Marcos Alves, integrante da banda.

O grupo estreou as apresentações do Quinta Cultural deste semestre. O projeto é uma oportunidade para toda a comunidade, interna e externa, conferir um espetáculo diferente e gratuito todos os meses. Quem assistiu à apresentação desta quinta, aprovou. Confira os depoimentos a seguir:

Carlos, 21 anos, 4º período de Medicina:



“Tô gostando muito. Como eu toco sanfona eu aprendi um pouco do choro nas aulas. Esses eventos culturais são sempre muito bacanas”.

Camila, 21, 4º período de Medicina:

“Eu estava no RU almoçando e na saída vi que estava acontecendo o show. É legal, é um estilo de música diferente que combina com essa hora do almoço, mais tranquilinha”.

Lucinéia, 45 anos, vendedora:

“Eu sempre venho aqui vender palha italiana, então acabo vendo os shows. Esse está ótimo, o som dos instrumentos é muito bonito. Gosto desse tipo de música, mas você não encontra no rádio, por exemplo, é mais difícil de escutar”.

Veja a galeria de imagens:

(Fotos: Laryssa Campos)