Convulsão febril

É uma crise convulsiva associada à febre, sem evidências de doenças do sistema nervoso central. O diagnóstico é feito após excluir-se a existência de infecção no sistema nervoso central – meningite – ou outras doenças neurológicas que podem causar convulsão.

É o problema neurológico mais comum na infância e geralmente acontece entre três meses e cinco anos de idade. Costuma estar relacionada a infecções do ouvido ou da garganta e ocorrer nas primeiras 24 horas de febre, quando a temperatura corporal está muito elevada ou quando há aumento muito rápido da mesma.

Crianças que tiveram convulsão febril podem apresentar novo episódio e, portanto, devem ser medicadas precocemente com antitérmicos durante os episódios febris. Na maioria das vezes, o segundo episódio ocorre nos primeiros seis a 12 meses após a primeira crise. A doença apresenta caráter benigno e, quando acompanhada adequadamente, não costuma deixar sequelas.