Desnutrição

É consequência de um desequilíbrio entre a quantidade de nutrientes ingeridos pela criança e a sua necessidade diária. Pode ser desnutrição primária, quando há pouca ingestão de alimentos ou desnutrição secundária, devido à doenças que provocam perda de nutrientes (diarreia crônica e má absorção intestinal, por exemplo) e do apetite (doenças crônicas).

O diagnóstico do estado nutricional é feito com as curvas de crescimento, que relacionam o peso e a altura da criança com os valores esperados para aquela idade. Essas curvas estão na Caderneta de Saúde da Criança, lembre-se de pedir ao médico ou enfermeiro para anotar esses dados. As crianças desnu

tridas tem braços e pernas finas, nádegas magras, barriga aumentada, costelas visíveis, lábios e olhos ressecados, cabelos finos, quebradiços e são menos ativas (desnutrição global). Podem, ainda, parecer inchadas e irritadas, com lesões de pele, numa forma de desnutrição em que a deficiência maior é de proteínas (Kwarshiokor).

A desnutrição deve ser tratada, podendo exigir internação nas formas graves. Atenção às situações de risco: recém-nascidos de baixo peso, prematuros, desmame precoce, baixa condição social e doenças crônicas.

Imagem retirada de https://www.boavontade.com/pt/saude/desnutricao-infantil-nem-sempre-e-falta-de-alimentacao