Rinite alérgica

É uma doença de causa alérgica e evolução crônica que se manifesta por obstrução nasal, coceira e espirros. Muitas vezes é confundida com um resfriado e a criança é considerada como se estivesse sempre gripada. É comum principalmente nas idades escolares e adolescentes.

Outros sintomas são secreção nasal aquosa, respiração ruidosa, roncos durante o sono, sensação de “ouvido tapado”, voz anasalada, redução da percepção dos cheiros, pigarros e tosse noturna. Os sintomas podem ocorrer todos os dias ou ocasionalmente, quando a criança é exposta aos fatores desencadeantes. Dentre eles, os que desencadeiam uma crise de rinite alérgica os mais comuns são poeira, mofo, fumaça de cigarro, pelos de animais e cheiros fortes.

O tratamento da rinite alérgica é feito principalmente com medidas não medicamentosas. Deve-se identificar os agentes causadores da rinite alérgica e tentar reduzi-los ao máximo no ambiente frequentado pela criança. Por exemplo, evitar a presença de cortinas, tapetes e brinquedos que acumulem poeira no quarto, encapar colchão e travesseiro, remover a poeira da casa e dos objetos com pano úmido, evitando o uso da vassoura, e manter a casa sempre arejada e com as janelas abertas. A limpeza da cavidade nasal com soro fisiológico várias vezes ao dia também é de grande ajuda.

Quando o uso de medicamentos é necessário, o médico deve acompanhar de perto o tratamento. A criança com rinite alérgica que apresenta obstrução nasal tem risco aumentado de desenvolver sinusite e otite. Além disso, nos casos mais graves em que a criança respira pela boca, pode haver alteração da estrutura bucal com prejuízos do fechamento da boca, alteração postural e dificuldade no crescimento.