Síndrome da Fibromialgia Juvenil

A fibromialgia é uma doença crônica cujas causas ainda não estão bem esclarecidas. Acredita-se que esteja relacionada a fatores genéticos e ambientais. É mais comum em adolescentes, principalmente na faixa etária de 11 a 15 anos e afeta mais meninas do que meninos. 

Ela é caracterizada por dores musculoesqueléticas em diversas regiões do corpo (braços, pernas, costas e pescoço) que não melhoram com o uso de anti-inflamatórios e que são frequentemente referidas pela criança como uma situação generalizada: “dói em todo lugar”. Outros sinais e sintomas bastante comuns são cansaço, sono não restaurador com dificuldade para adormecer, dor de cabeça, inchaço nas articulações e múltiplos pontos dolorosos bastante sensíveis à pressão. 

Seu diagnóstico não costuma ser fácil, pois não existem exames específicos que possam confirmar a doença. Ele depende, portanto, de critérios preenchidos a partir de uma avaliação física e da história do paciente.

O tratamento envolve atividade física regular com acompanhamento profissional e terapia (em razão dos impactos da doença na saúde mental da criança). Já o manejo da dor pode ser realizado com ou sem auxílio medicamentoso. O SUS oferece uma série de práticas integrativas e complementares que podem auxiliar o paciente nesse processo, como por exemplo acupuntura, meditação, musicoterapia, entre outras.