Trabalhos são premiados no XXII Encontro de Extensão

Projetos são realizados visando o compartilhamento do conhecimento com a população


14 de outubro de 2019 - , , ,


*Laryssa Campos

Premiados da Faculdade de Medicina vão apresentar seus trabalhos de extensão junto a outras unidades da UFMG | Foto: Carol Morena.

Seis trabalhos realizados por alunos da Faculdade de Medicina foram premiados pelo bom desempenho no XXII Encontro de Extensão. A seleção foi feita considerando a relevância acadêmica de cada um. A premiação ocorreu no saguão da Faculdade nesta segunda-feira, 14 de outubro, às 11h30. 

Esses e outros trabalhos serão apresentados novamente no dia 16 de outubro, no Campus Pampulha. No final, a Câmara de Extensão da UFMG seleciona 16 projetos como “Destaque de Extensão”.  O evento é promovido pela Pró-reitoria de Extensão da UFMG e faz parte da programação da Semana do Conhecimento. Nesta 28º edição, a temática é “Educação de Qualidade para o Desenvolvimento Sustentável”.

A professora Mônica Canhestro, coordenadora do Centro de Extensão do Hospital das Clínicas, ressaltou a importância das ações de extensão para a Universidade e para a população. “A extensão vem mostrar a que veio, nesse momento que temos buscado levar a Universidade para fora dos muros. A extensão é esse caminho”, enfatizou.

Premiados

Renata Gomes Severo foi premiada por seu trabalho com caderneta da criança e do adolescente. A ação visava a instrução dada aos pais e responsáveis sobre como utilizar o livreto. “A caderneta é bem mais ampla, não é só um cartão de vacina. Dentro dela tem muitas informações relevantes. Como é governamental, as informações são fidedignas”, explicou. 

Já Mateus Moura disse ter se sentido muito gratificado pela premiação. O seu trabalho foi realizado com comunidades quilombolas e populações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O projeto visava compartilhar com essas pessoas os conhecimentos adquiridos pelos estudantes na UFMG. “Trabalhávamos com políticas de promoção de saúde. O nosso país tem dimensões continentais e a população está distribuída de forma irregular, por isso, existe uma precariedade muito grande na distribuição de serviços de saúde”, contou. “Tendo isso em vista, o nosso projeto fazia visitas levando os saberes adquiridos ao longo da faculdade com o propósito de dividir conhecimentos”, seguiu. 

Entender o próprio corpo como forma de ajudar no tratamento de hepatite B e C foi a proposta do trabalho de Pedro Otávio Santos, outro premiado. O estudante contou que a ação tinha como base a importância do autoconhecimento e da nutrição equilibrada no acompanhamento dessas doenças. “O projeto faz com que os pacientes que já estão com hepatite b e c entendam a imagem corporal deles e a importância da nutrição como forma de potencializar o tratamento”, explicou. “Quando os pacientes entendem seu corpo, fazendo uma autoimagem, o tratamento é muito melhor do que quando o especialista apenas fala o que ele deve ou não fazer”, conclui. 

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Laryssa Campos – estagiária de Jornalismo
Edição – Vitor Maia