Desmame

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno por dois anos ou mais, devendo ser a única forma de alimentação da criança nos seis primeiros meses de vida.

O desmame faz parte do processo de amamentação. O processo natural é o ideal e costuma ocorrer, gradativamente, entre dois e quatro anos de idade. Dentre as vantagens destacam-se a tranquilidade, com menos estresse para a mãe e para a criança; o preenchimento das necessidades da criança até que ela atinja a maturidade suficiente para o desmame; o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho; e a diminuição da ansiedade materna.

Alguns sinais são indicativos de que a criança pode estar madura para o desmame, como:

  • Idade maior que um ano;
  • Menor interesse pelas mamadas;
  • Aceitação de alimentos variados;
  • Aceitação de outras formas de consolo;
  • Aceitação de não mamar em certas ocasiões e locais;
  • Pouca ansiedade quando encorajada a não mamar;
  • Preferência por outras atividades em vez de mamar;
  • Segurança na relação com a mãe.

Neste momento também é muito importante a compreensão e paciência com as reações do bebê, além da ausência de outras mudanças ocorrendo simultaneamente (retirada das fraldas, mudança de residência). A realização de uma transição gradual, com a retirada de uma mamada do dia a cada semana, facilita o processo.

O desmame abrupto não é recomendável, pois pode gerar na criança um sentimento de rejeição e insegurança. Já para a mãe, pode ocasionar ingurgitamento mamário, bloqueio de ducto lactífero e mastite, além de depressão.

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Foto de Cleyder Duque no Pexels