Métodos Contraceptivos

Contraceptivos são métodos utilizados para evitar a gravidez, pois atuam impedindo a fecundação. A iniciação sexual é um evento que muitas vezes tende a ocorrer durante a adolescência, gerando a necessidade de educação para a sexualidade e contracepção nessa fase, bem como a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como o HPV, sífilis e HIV. 

O Sistema Único de Saúde (SUS) distribui a pílula combinada, a anticoncepção de emergência (pílula do dia seguinte), a mini-pílula, o anticoncepcional injetável mensal e trimestral, o diafragma, os dispositivos intrauterinos (DIU), assim como preservativo feminino e masculino.

As opções de contracepção hormonal são 99% eficazes na prevenção da gravidez. São elas:

  • Pílula oral: existem vários tipos de pílulas, compostos por um ou dois hormônios (estrogênio e/ou progesterona), de uso contínuo ou com pausas.
  • Anel vaginal: objeto de silicone que a mulher insere na vagina, onde os hormônios são lentamente liberados, prevenindo assim a gravidez.
  • Adesivo anticoncepcional: com aspecto semelhante a um curativo, o adesivo é colado no corpo e os hormônios são absorvidos através da pele.
  • Anticoncepcional injetável: deverá ser aplicada uma injeção via intramuscular, à base de hormônios a cada um ou três meses, dependendo do tipo.
  • Implante contraceptivo: trata-se de pequeno bastão implantado sob a pele, na parte inferior do braço. Após a implantação, o dispositivo libera progesterona, sendo eficaz por até três anos.

A anticoncepção de emergência tem indicação de uso após uma relação sexual sem proteção, falha potencial de um método já utilizado ou para vítimas de violência sexual. Deve ser usado até 72 horas após a relação, quando reduz a possibilidade de gravidez em 75%.

Com relação aos dispositivos intrauterinos (DIU), o DIU T de cobre ou T380A está disponível na rede pública e pode ser utilizado por adolescentes, mesmo as que nunca engravidaram. Trata-se de um método de longa duração (por volta de 10 anos).

A camisinha masculina ou feminina deve ser usada em todas as relações sexuais, independentemente do uso de outro método anticoncepcional, pois a camisinha é o único método que oferece dupla proteção, ou seja, protege ao mesmo tempo das ISTs e da gravidez não desejada.

Os métodos da tabela, do muco cervical e da temperatura basal são pouco recomendados, porque, além de serem pouco eficazes, exigem do adolescente disciplina e planejamento. A ligadura das trompas e a vasectomia são métodos cirúrgicos permanentes e não são indicados para os adolescentes.

Para mais informações, acesse:

https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/adolescencia/gravidez-na-adolescencia-como-prevenir/

https://www.saude.gov.br/artigos/826-adolescentes-e-jovens/40806-orientacoes-sobre-os-metodos-contraceptivos