Depressão

Dados sobre suicídio mostram o aumento da depressão entre as crianças e adolescentes, e revelam o aparecimento em idades cada vez mais jovens.

É muito importante que os cuidadores fiquem alerta a sinais como:

  • sentimento de culpa ou baixa autoestima;
  • distúrbios do sono (sonolência excessiva, insônia e despertar precoce);
  • tristeza persistente;
  • desinteresse pelas atividades habituais e por brincadeiras;
  • irritabilidade/agressividade;
  • dificuldade de concentração;
  • alterações do apetite;
  • pensamentos suicidas.

Nas crianças menores de 12 anos podem estar presentes sintomas como dor abdominal, dor de cabeça (cefaleia), náuseas, dores em membros inferiores, choro fácil, comportamento de roer unhas ou morder lápis, baixa interação verbal, tique, recusa em ir à escola, dificuldades escolares e comportamento opositor.

Na suspeita de depressão na infância é importante procurar um profissional de saúde para realizar o diagnóstico precoce e acompanhamento clínico.

Os principais fatores de risco para a depressão na infância são:

  • problemas emocionais durante a gestação;
  • história familiar de depressão ou transtornos psiquiátricos;
  • estresse tóxico na infância, excesso de cobrança, bullying;
  • violência contra a criança ;
  • exposição excessiva às telas (como televisão, tablets e celulares);
  • exposição a conteúdos inadequados ou violentos;
  • privação crônica de sono;
  • redução do tempo de presença dos pais com a criança;
  • pouca convivência com outras crianças;
  • pouco tempo ao ar livre e brincadeiras na natureza.

Promover um ambiente de convívio afetuoso e equilibrado, onde as crianças possam brincar e desenvolver todas as suas potencialidades, é fundamental para prevenção e tratamento da depressão.